sábado, 26 de dezembro de 2009

RENATO GUTTUSO – O siciliano comunista

26 Dezembro de 1911Nasce o pintor italiano Renato Guttuso
Caffè Greco, 1976. Acrílico sobre cartão,186x243
Pintor anti-fascista, entrou para o Partido Comunista Italiano, então na clandestinidade, em 1940, tendo sido agraciado, em 1972, com o Prémio Lenin da Paz.As capacidades precoces do artista são visíveis nas pinturas efectuads em 1925, com apenas 14 anos de idade.

Estudou em Palermo recebendo Influencias de Courbet, Van Gogh e Picasso . Mas foi o estilo expressionista que mais vincou a vida artística de Guttuso.
Em 1931, na Expo Quadriennale, juntou-se a um colectivo de seis pintores sicilianos, tendo sido aclamado pela crítica como uma revelação ".
Em Palermo abriu um estúdio, na rua Pisani e, juntamente com o pintor Lia Pasqualino e os escultores Barbera e Nino Franchina, formou o Gruppo dei Quattro ( "O Grupo dos Quatro").

Guttuso rejeitou todas as cânone académicas, colocando figuras livre no espaço e buscando o sentido puro da cor. Guttuso juntou-se ao movimento artístico "Corrente", que era uma oposição à cultura oficial, e optou por uma posição forte anti-fascista nas escolhas temáticas ao longo dos anos da Guerra Civil Espanhola.

Morou perto de artistas famosos da época: Mario Mafai, Corrado Cagli, Antonello Trombadori, mantendo-se também em contacto com o grupo de Milão de Giacomo Manzù e Sassu Aligi.

Umas das suas obras mais conhecidas e controversas, ridicularizados pelo clero e pelos fascistas porque denunciava os horrores da guerra sob uma capa religiosa, é "Crocifissione" ( "Crucificação"). Guttuso, escreveu no seu diário: "É o símbolo de todos aqueles que suportaram os insultos, a prisão, a tortura pelas suas ideias".

Guttuso morreu em Roma a 18 de Janeiro 1987, aos 75 anos de idade.
Crocifissione

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