sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DIOGO DE MACEDO – Escultor português

19 DE FEVEREIRO DE 1959Morre Diogo de Macedo, escultor português
Diogo Cândido de Macedo nasce a 22 de Novembro de 1889, em Gaia.
Obtém formação na área do desenho, da modelação e, sobretudo, do ofício de esculpir em madeira através de Fernando Caldas. A sua formação prossegue Em 1902 inscreve-se na Academia Portuense de Belas-Artes, acabando o curso em 1911, com distinção.
Nesse mesmo ano parte para Paris, continuando a desenvolver os seus estudos na Academia de Montparnasse. Na academia Grande Chaumière recebe grande influência de Bourdelle e de Rodin, que virá a marcar fortemente o futuro do seu trabalho. O grupo escultórico intitulado L’Adieu ou Le Pardon, de 1920, é o exemplar mais significativo deste período parisiense, de grande intenção metafórica. Ainda em Paris, Mondigliani irá exercer grande influência nos seus desenhos, sendo o maior exemplo um de 1921, “Sem titulo”, e oferecido a a Fernanda de Castro Ferro.
Já de regresso a Lisboa, 1923, Diogo Macedo participa e organiza a exposição dos 5 Independentes, sendo dele a designação de “Independentes de tudo e de todos”, e a afirmação no prefácio do catálogo: “A nossa fórmula matemática até hoje é 1 + 4 = 1. Amanhã será 1 + 1000 = 1. É nesta comunhão colectiva que reside a nossa independência.”
Á imagem de outros artistas portugueses Diogo Macedo ocupou inúmeros cargos de responsabilidade cultural, sendo o mais importante o de director do Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa (actual Museu do Chiado), que assumiu de 1944 a 1959.
São da sua autoria, inúmeros bustos de figuras ilustres de Portugal e, ainda, algumas das estátuas da Fonte Monumental da Alameda (1940-1942)
Fontes: FCG e Wikipédia
óleo sobre madeira

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