Fernando Bolero nasceu em Michelin, na Colômbia, a 19 de abril de 1932.
“Não, eu não pinto pessoas gordas” Esta era a resposta recorrente de Botero à pergunta: porque pinta Botero pessoas gordas? As figuras anafadas, gordas, desajeitadas, num estilo propositadamente naif, são a marca indelével da arte de Botero: uma mistura da cultura contemporânea da Colômbia e a inspiração nas tradições artísticas ocidentais, através de obras de mestres clássicos como Francisco Gota, Diego Velásquez e Piro delia Francesca.
As figuras inchadas e grotescas de Botero, indiciam uma critica aos rituais da classe burguesa colonial, num equilíbrio entre a arte, a politica (no México estudou os murais políticos de Rivera e Orozco), a critica social e o humor.
Tudo nos quadros de Botero é volumoso. A deformação das figuras manifesta sempre um desejo de acentuar a sua sensualidade. Botero gosta de sublinhar que a deformação na arte tem uma longa tradição histórica; Giotto, Rafael, El Greco, Rubens, Picasso e tantos outros deformaram a realidade para formular algo diferente. Botero, a propósito da sensualidade disse um dia: “É importante saber de onde provém o prazer de contemplar um quadro. Para mim, é a alegria de viver combinada com a sensualidade das formas. É por isso que o meu problema é criar sensualidade através da forma.”
Ainda como curiosidade, Botero pinta sem sombras porque diz que as mesmas “sujam as cores”.
Fernando Botero é hoje, o mais famoso artista da Colômbia e dos nomes mais sonantes do mundo da arte.
Desde o início da década de 1970, Botero divide o seu tempo entre Paris, Madrid e Michelin.
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