MAX BECKMANN- O pintor degenerado

28 de Dezembro de 1950 - Morre o pintor expressionista alemão Max Beckmann

"Retrato de família"_1920_oleo sobre tela

Max Beckmann, nasce em Leipzig, em 12 de Fevereiro de 1884. Estudou na Academia de Belas Artes de Weimar. Com pintura de estilo impressionista e após dramática experiência como ajudante no corpo médico, durante na 1ª Guerra Mundial, realiza obras enérgicas e de grande dramatismo, de colorido forte e violência implacável como crítica social à Alemanha do pós-guerra. Na década de 1930, Beckmann pinta nove trípticos, que são gigantescas alegorias figurativas com cores fortes, como “A Partida” (1932-1933), reflectindo o seu descontentamento pela ascensão do nacional-socialismo. Beckmann pintou esta obra imediatamente depois que os nazistas o considerarem um artista degenerado, de retirarem os seus quadros das colecções públicas e de o terem destituído do cargo de professor de arte na Escola de Arte Städel, de Frankfurt. Em 1937 emigrou para Amesterdão ao saber que a sua obra seria exposta como “arte degenerada” numa exposição nazista. ". Em 1937, emigrou para os Estados Unidos, obtendo a nacionalidade norte-americana. Entre 1947 e 1949, foi professor na Universidade Washington de Saint Louis (Missouri), lugar que abandonou para ir para Nova Iorque, onde morreu no ano seguinte.»»Consulta a: Wikipedia

"A Partida"

Na Introdução ao catálogo com a retrospectiva pintura de Beckmann, o crítico Perry Rathbone dá a melhor e mais autêntica explicação do significado de “A partida”: "Os painéis laterais simbolizam, na esquerda, a brutalidade entre os homens, entre algoz e vítima; à direita, a insuportável tragédia que a natureza inflige na vida humana, simbolizada pela loucas alucinações de uma mulher... Fora desta noite de castigos terrenos e angústia mental, as figuras do painel central emergem em uma clara luz da redenção e libertação, embarcando para a eternidade."»»Consulta a: Blog do NOBLAT