Em 1920, muda-se para o Rio
de Janeiro. Em 1925 matricula-se nos
cursos de arquitetura e pintura da Escola Nacional de Belas Artes – Enba. Não
conclui qualquer curso.
Em 1931 começa a mostrar-se
ao mundo das artes, tendo surpreendido os críticos na exposição de Salaão
Revolucionário com a obra de grandes dimensões, “Eu Vi o Mundo”. Em 1937, é preso no Recife
quando da instauração da ditadura. Cavalcanti convence-o a ir para Paris, onde
conhece Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e Pablo Picasso, de quem
se torna amigo. Em 1942, é preso pelos nazis e enviado para Baden-Baden, na
Alemanha. Entre 1943 e 1945, vive em Lisboa como Adido Cultural da Embaixada do
Brasil.
Já no Brasil, e como membro
do grupo de arte abstrata Espace, em 1948, realiza o mural do edifício da
Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco, considerado, então, o primeiro trabalho abstrato do gênero na
América Latina.
Em
1988, e aos 91 anos de idade,recebeu do governo francês a Ordem Nacional do
Mérito da França.
Cicero
dos Santos Dias morre em Paris, no dia 28 de
janeiro de 2003.
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